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  • Caminhão tomba a 100km/h? Perícia derruba tese de Seguradora.

    Caminhão tomba a 100km/h? Perícia derruba tese de Seguradora.

    Categoria: Perícia em Acidentes de Trânsito | Frotas e Seguros
    Autor: Eng. Carlos Eduardo Bruxel

    Ação de Regresso: Quando a Seguradora cobra a conta

    É um pesadelo comum para Transportadoras: após um acidente com tombamento de carga, a Seguradora paga o dono da mercadoria, mas entra com uma Ação de Regresso contra a transportadora para reaver o valor.

    O argumento é quase sempre o mesmo: “O motorista foi imprudente e agravou o risco”.

    Neste estudo de caso, onde atuei como Perito Judicial (nomeado pelo Juiz), demonstro como uma leitura superficial do tacógrafo quase condenou uma transportadora injustamente.

    O Conflito: 100 km/h vs. Limite da Via

    A Seguradora (Autora) acusava a Transportadora (Ré) de negligência. A prova apresentada parecia contundente:

    “O disco de tacógrafo registra que o caminhão atingiu 100 km/h momentos antes do tombamento, em um trecho de curva e acesso onde o limite era muito inferior.”

    Com base nesse “pico” de velocidade, a seguradora pedia o ressarcimento integral do prejuízo da carga.
    Cabería à perícia técnica verificar: essa velocidade foi a causa do acidente?

    A Análise Pericial: Onde e Quando?

    A análise de um cronotacógrafo não é apenas ler números; é correlacionar Tempo x Distância x Geometria da Via.

    Ao realizarmos a análise microscópica e a reconstrução do trajeto, identificamos uma falha na tese da acusação:

    1. O Pico de 100 km/h: De fato existiu, mas ocorreu consideravelmente antes do local do sinistro, em um trecho de reta onde aquela velocidade era fisicamente possível e anterior ao evento crítico.
    2. O Momento do Tombamento: Ao sincronizar o diagrama do disco com o local exato da curva onde o caminhão tombou, a velocidade registrada caiu drasticamente.

    O Veredito Técnico

    Meu laudo pericial foi categórico ao informar ao Juízo:

    “No momento da perda de controle e tombamento, o veículo trafegava entre 34 km/h e 43 km/h. O registro de 100 km/h é pretérito e não possui nexo causal com o acidente.”

    A velocidade real (34-43 km/h) estava perfeitamente dentro do limite de segurança para aquela alça de acesso.

    Conclusão:
    A tese de excesso de velocidade da Seguradora caiu por terra. O tombamento ocorreu por outros fatores dinâmicos, não por imprudência de velocidade do condutor. A perícia técnica impediu que a transportadora pagasse uma conta que não era sua.

    Atenção Advogados e Frotistas

    Em processos de Ação de Regresso, não aceite a primeira leitura do tacógrafo como verdade absoluta. O contexto temporal é tudo.

    Seja como Perito Judicial ou Assistente Técnico, a Bruxel Perícias utiliza rigor científico para garantir que a verdade dos fatos prevaleça sobre interpretações equivocadas.

    👉 Precisa de um Laudo Técnico em Tacógrafo? Fale conosco.


    Nota de Transparência: Este artigo baseia-se em um caso real onde o Eng. Carlos Bruxel atuou como Perito do Juízo. Detalhes foram omitidos para preservar o sigilo processual.

  • Vídeo de Acidente: Como a Perícia calcula velocidade pelas câmeras?

    Vídeo de Acidente: Como a Perícia calcula velocidade pelas câmeras?

    Categoria: Perícia em Acidentes de Trânsito | Reconstrução Forense
    Autor: Eng. Carlos Eduardo Bruxel

    Introdução: O Vídeo “Fala”, mas a Física “Traduz”

    Com a proliferação de câmeras de segurança (CFTV) e celulares, é raro um acidente de trânsito hoje que não tenha algum registro visual.

    Para advogados e partes envolvidas, o vídeo parece a “prova absoluta”. Porém, aos olhos de um Engenheiro Forense, o vídeo bruto é apenas o começo. Ele pode enganar devido a ângulos, distorções de lente e taxas de quadros (FPS).

    Recentemente, a Bruxel Perícias atuou em um caso de atropelamento onde a chave da questão não era se o carro bateu, mas como ele se comportou antes do impacto.

    O Caso: Toyota Etios vs. Pedestre

    O acidente ocorreu em uma faixa de pedestres com semáforo. As imagens mostravam o veículo arrancando assim que o sinal abriu, atingindo o pedestre que terminava a travessia.

    A defesa alegava que foi um acidente comum de trânsito urbano. A acusação precisava provar que houve imprudência agressiva.
    Como transformar essa percepção subjetiva (“ele saiu rápido”) em um dado matemático irrefutável?

    A Técnica: Fotogrametria e Análise de Quadros

    Utilizamos a Fotogrametria Forense. Em vez de apenas assistir ao vídeo, nós o decompusemos quadro a quadro.

    1. Mapeamento: Identificamos pontos fixos no asfalto e medimos as distâncias reais no local.
    2. Cronometragem: Analisamos o tempo entre cada frame do vídeo.
    3. Cálculo de MRUV: Aplicamos as leis do Movimento Retilíneo Uniformemente Variado.

    A “Bala de Prata”: Aceleração de 2,6 m/s²

    Os cálculos revelaram um dado que o olho nu não via.
    O veículo percorreu 4,25 metros em apenas 1,27 segundos.

    Isso resultou em uma aceleração média de 2,6 m/s².
    Para contextualizar: uma arrancada suave e prudente em perímetro urbano gira em torno de 1,4 m/s².

    A Conclusão Técnica:
    O motorista impôs ao veículo uma aceleração 85% superior ao padrão de cautela. Isso transformou o argumento de “mero acidente” em uma evidência técnica de arrancada brusca e falta de avaliação de risco, caracterizando a imprudência grave.

    Por que Advogados precisam de Perícia em Vídeo?

    Muitos processos são perdidos porque o advogado e a sua parte confiam apenas na “impressão visual” do vídeo. O juiz pode não se convencer.

    Mas quando você entrega um Laudo Técnico que prova matematicamente que a velocidade ou aceleração era incompatível com a via, a discussão deixa de ser “opinião” e vira “ciência”.

    Se você tem um caso de acidente com registros de vídeo (Câmeras de Segurança, Radares, Celulares), não deixe essa prova subutilizada.

    👉 Solicite uma Análise de Vídeo e Reconstrução de Acidente


    Nota de Transparência: Este artigo baseia-se em um caso real do acervo da Bruxel Perícias (Caso Toyota Etios). Detalhes identificadores foram omitidos ou alterados para preservar o sigilo judicial.

  • Estudo de Caso: Perícia de Incêndio e Explosão em Secador Industrial

    Estudo de Caso: Perícia de Incêndio e Explosão em Secador Industrial

    Categoria: Perícia em Incêndios Industriais | Engenharia Forense
    Autor: Eng. Carlos Eduardo Bruxel

    A Importância da Perícia em Sinistros Industriais

    Em plantas industriais, a correta identificação da causa de um incêndio ou explosão é vital para a regulação do sinistro e prevenção de novos acidentes. A distinção entre uma falha mecânica simples e um evento de processo (como uma deflagração) altera completamente a responsabilidade técnica e securitária.

    Recentemente, a Bruxel Perícias atuou na investigação de uma falha catastrófica envolvendo um Secador de Ar Comprimido (Vaso de Pressão) em uma planta industrial.

    O cenário envolvia a ruptura do equipamento, ejeção de material e princípio de incêndio. A questão central do laudo era determinar a Causa Raiz da falha.

    Hipóteses de Investigação: Falha Mecânica vs. Explosão

    Inicialmente, a análise preliminar sugeria uma falha mecânica na válvula de comutação do sistema. Se confirmada, a causa seria atribuída a desgaste natural ou manutenção corretiva.

    No entanto, a magnitude dos danos estruturais indicava uma liberação súbita de energia incompatível com uma simples quebra de válvula. Nossa equipe aplicou a metodologia científica para testar a hipótese de uma Explosão ou Deflagração Interna.

    Aplicação do guia NFPA 921 na Análise de Falhas

    Utilizando os protocolos do NFPA 921 (Guia para Investigações de Incêndio e Explosão), realizamos a análise dos vestígios físicos para determinar a origem e a dinâmica do evento.

    A investigação focou em identificar o combustível, o comburente e a fonte de ignição (o triângulo do fogo) dentro de um sistema pressurizado.

    1. Evidência de Contaminação por Óleo (Combustível)

    A inspeção interna dos vasos de pressão revelou que a alumina ativada (material dessecante) estava saturada de óleo.
    Em sistemas de ar comprimido industriais, a presença de óleo em alta concentração, combinada com pressão e temperatura, cria uma atmosfera explosiva perigosa.

    2. Análise de Fusão e Deformação de Metais

    O vestígio determinante (prova técnica) foi encontrado nas peneiras de aço internas. Elas apresentavam um padrão de fusão e deformação plástica concentrado acima do bocal de saída.
    Esse padrão confirmou que houve uma deflagração interna (combustão rápida), cuja onda de pressão rompeu a válvula de dentro para fora.

    Conclusão do Laudo Pericial: Causa Raiz do Acidente

    A perícia técnica concluiu que o evento não foi uma falha mecânica primária da válvula.
    A Causa Raiz foi identificada como uma deflagração interna, desencadeada pelo superaquecimento do ar de regeneração (falha de controle) que atingiu o ponto de autoignição do óleo contaminante acumulado no sistema.

    “O laudo comprovou que a falha da válvula foi consequência da explosão interna, caracterizando um sinistro de processo e não de desgaste de componente.”

    Perito em Incêndios e Grandes Riscos Industriais

    Se sua indústria ou seguradora necessita de uma investigação técnica para sinistros complexos (Incêndios, Explosões em Vasos de Pressão, Rupturas), a análise baseada em procedimentos padrões internacionais é indispensável.

    A Bruxel Perícias atua na determinação de Causa e Origem em grandes riscos industriais.

    👉 Solicite uma análise técnica de sinistro

    Nota de Transparência: As imagens técnicas apresentadas neste artigo são reconstruções digitais baseadas nas fotografias dos laudos originais, geradas por Inteligência Artificial. O objetivo é ilustrar a falha mecânica com fidelidade técnica, preservando o absoluto sigilo judicial e a identidade das partes envolvidas.

  • Estudo de Caso: Motor de Caminhão fundiu após 3 meses? Veja como provamos o Vício Oculto.

    Estudo de Caso: Motor de Caminhão fundiu após 3 meses? Veja como provamos o Vício Oculto.

    Categoria: Perícia em Vícios Ocultos | Engenharia Forense
    Autor: Eng. Carlos Eduardo Bruxel

    Introdução: O Prejuízo do Motor Parado

    Para quem vive do transporte, motor parado é sinônimo de sangria financeira. Mas a situação piora quando um motor recém-adquirido (ou retificado) colapsa poucos meses após a compra.

    Nesse momento, começa o “jogo de empurra”: a Retífica ou a Loja de Peças alega que foi “mau uso do motorista” ou “falta de amaciamento”. O proprietário jura que operou corretamente.

    Quem tem razão? Apenas a Engenharia Forense pode dizer.

    Neste artigo, apresento um caso real envolvendo um Caminhão Volvo, onde nossa perícia técnica foi decisiva para isentar o proprietário da culpa e identificar a verdadeira origem da falha.

    O Cenário: Quebra Súbita em 90 Dias

    O cliente havia adquirido um cabeçote recondicionado para o motor do seu caminhão. Menos de 3 meses depois, durante uma viagem normal, o motor sofreu um colapso catastrófico.

    Ao abrir o motor, o cenário era de destruição: uma válvula havia se soltado, caído dentro do cilindro e moído o pistão e o cabeçote.

    A alegação do vendedor da peça foi imediata:

    “O motorista forçou o giro ou montaram errado. A peça saiu daqui perfeita.”

    O prejuízo passava dos R$ 50.000,00. O dono do caminhão nos contratou para investigar se havia, de fato, algum erro operacional ou se ele foi vítima de um defeito de peça.

    A Investigação Pericial (Além do Óbvio)

    Em casos assim, não basta olhar o estrago (a consequência). É preciso encontrar o “gatilho” (a causa).

    Nossa análise focou nos componentes menores, aqueles que muitas vezes são ignorados em vistorias rápidas. A resposta não estava no pistão destruído, mas em uma pequena peça chamada Trava de Válvula.

    A “Bala de Prata”: A Trinca Invisível

    Ao analisarmos microscopicamente os restos das travas que seguravam a válvula, encontramos a prova irrefutável do Vício Oculto:

    1. Fratura por Fadiga: As travas não quebraram pelo impacto da queda. Elas apresentavam marcas de uma trinca interna pré-existente.
    2. O Defeito de Origem: A peça (fornecida pela retífica) já veio com microfissuras internas no material. Com o trabalho normal do motor, essa trinca foi crescendo silenciosamente (fadiga) até que a trava rompeu, soltando a válvula.
    3. Marcas de “Martelamento”: Identificamos marcas na válvula que provavam que ela estava “dançando” solta antes de cair, corroborando a falha progressiva da trava.

    Veredito Técnico: Vício Oculto, Não Mau Uso

    A conclusão do Laudo Pericial foi categórica:

    “A causa raiz do sinistro foi a falha de material nas travas bipartidas da válvula. O defeito era oculto e pré-existente à montagem. Não houve erro de condução ou operação por parte do motorista.”

    Com esse laudo, o proprietário do caminhão teve a prova técnica necessária para exigir o ressarcimento integral do motor e dos lucros cessantes.

    O Que Você Precisa Saber Antes de Aceitar a Culpa

    Se você comprou um caminhão, uma máquina ou retificou um motor e ele quebrou pouco tempo depois, cuidado com diagnósticos rápidos.

    É muito cômodo para o vendedor alegar “mau uso”. Mas, na mecânica pesada, falhas de material, fadiga de peças e erros de retífica deixam rastros que um Engenheiro Perito consegue rastrear.

    Não assuma um prejuízo que não é seu.

    Seu Caminhão ou Frota teve um problema similar?

    A Bruxel Perícias é especializada em identificar Vícios Ocultos em motores diesel, transmissões e sistemas de injeção. Atendemos Advogados, Transportadoras e Frotistas.

    👉 Fale agora com o Perito Engenheiro Mecânico e descubra se seu caso pode ser periciado.

    Nota de Transparência: As imagens técnicas apresentadas neste artigo são reconstruções digitais baseadas nas fotografias dos laudos originais, geradas por Inteligência Artificial. O objetivo é ilustrar a falha mecânica com fidelidade técnica, preservando o absoluto sigilo judicial e a identidade das partes envolvidas.

  • Estudo de Caso: Seguradora alegou “Desgaste Natural” em Colheitadeira incendiada. Veja a análise pericial.

    Estudo de Caso: Seguradora alegou “Desgaste Natural” em Colheitadeira incendiada. Veja a análise pericial.

    Categoria: Perícia em Máquinas Agrícolas | Engenharia Forense
    Autor: Eng. Carlos Eduardo Bruxel

    Introdução: Quando a Técnica decide o Processo

    Nos tribunais, é comum o embate entre a narrativa da Seguradora (que busca enquadrar o sinistro em riscos excluídos) e a realidade do Produtor Rural (que teve um prejuízo real e acidental).

    Recentemente, atuei como Perito Judicial (Perito do Juízo) em um processo complexo envolvendo uma Colheitadeira da linha SLC/John Deere.

    A controvérsia era técnica e financeira: a seguradora negou a indenização alegando que o motor travou por “desgaste natural e falta de manutenção”. Segundo eles, o incêndio foi irrelevante ou consequência da quebra.

    Como engenheiro nomeado pelo Juízo para esclarecer os fatos, minha missão não era defender lados, mas encontrar a verdade técnica através da ciência forense. E a verdade, neste caso, inocentou o proprietário da máquina.

    O Nó Górdio: Causa ou Consequência?

    Em vistorias de regulação (feitas rapidamente pelas seguradoras), é comum confundir o efeito com a causa. Ao encontrar um motor fundido, o diagnóstico rápido foi “falta de óleo por má manutenção”.

    Porém, ao aplicar a metodologia da NFPA 921 (padrão internacional para investigação de incêndios), pude aprofundar a análise onde a vistoria parou.

    Minha investigação focou em responder a uma pergunta cronológica: O motor quebrou e depois pegou fogo, ou pegou fogo e por isso quebrou?

    A Prova Técnica (O “Pulo do Gato” do Perito)

    Durante os exames periciais na máquina, identifiquei dois elementos que desmontaram a tese de desgaste natural:

    1. A Evidência da Mangueira Derretida

    Na inspeção da parte inferior do motor, localizei uma mangueira de óleo lubrificante destruída. A análise detalhada da peça revelou que o derretimento ocorreu de fora para dentro.

    Isso comprovou que houve uma fonte de calor externa (fogo) que atacou a mangueira, causando seu rompimento.

    A dinâmica ficou clara: Fogo externo > Rompimento da mangueira > Vazamento súbito de óleo > Travamento do motor.

    2. A Assinatura nas Bronzinas

    Ao analisar microscopicamente as bronzinas, encontrei colorações (azuladas/douradas) que indicam superaquecimento súbito.

    Se a causa fosse o desgaste natural que a seguradora alegava, as marcas seriam de erosão lenta e progressiva. A “assinatura térmica” que encontrei provava que o motor estava saudável até o momento exato em que perdeu o óleo pelo incêndio.

    Conclusão Pericial

    No meu Laudo Pericial apresentado ao tribunal, o nexo causal foi estabelecido de forma direta:

    “O evento iniciador foi térmico (Incêndio). A falha mecânica foi apenas a consequência do sinistro coberto.”

    Esta conclusão técnica foi determinante para o desfecho do caso, refutando a tese de exclusão por desgaste.

    Por que isso importa para sua Empresa ou Frota?

    Eu trago este caso judicial para ilustrar um ponto vital: Muitas negativas de seguradoras estão tecnicamente equivocadas.

    Seja atuando como Perito Judicial (auxiliando Juízes) ou como Assistente Técnico (auxiliando Advogados e Empresas), meu trabalho na Bruxel Perícias é garantir que a análise técnica seja profunda, correta e baseada em normas de engenharia, não em “achismos”.

    Se você enfrenta um litígio ou uma negativa de sinistro envolvendo Máquinas Agrícolas (John Deere, Case, Valtra, New Holland), você precisa de um Laudo que se sustente tecnicamente frente a qualquer questionamento.

    Precisa de um Assistente Técnico Especialista?

    Não deixe seu patrimônio à mercê de análises superficiais.
    Sou Carlos Eduardo Bruxel, Engenheiro Mecânico e Perito. Vamos conversar sobre o seu caso.

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  • Perícia em Motores

    Perícia em Motores

    Perícia de Engenharia em Motores a Combustão: Laudos Judiciais e Extra-Judiciais com Técnicas Minimamente Invasivas

    A perícia de engenharia é uma ferramenta essencial no processo de análise técnica, especialmente quando a discussão envolve motores a combustão, como os que operam com gasolina e diesel. Os laudos periciais, tanto judiciais quanto extra-judiciais, são instrumentos fundamentais para a resolução de conflitos, avaliação de danos e apuração de causas. A introdução de técnicas minimamente invasivas, como o uso de câmeras endoscópicas, tem transformado a abordagem pericial, permitindo uma análise mais aprofundada sem a necessidade de desmontagens extensas.

    O Que é Perícia de Engenharia?

    A perícia de engenharia aplica conhecimentos técnicos e científicos com o intuito de investigar questões específicas em diversos contextos, incluindo a indústria automotiva. No âmbito dos motores a combustão, a perícia se torna necessária em:

    • Contestações jurídicas: Onde o laudo pericial verifica responsabilidades em casos de falhas que podem resultar em danos materiais ou pessoais.
    • Laudos extra-judiciais: Situações como compra e venda de veículos, onde uma avaliação imparcial é requerida para garantir a transparência nas transações.

    Esses laudos são elaborados por peritos especializados e têm o objetivo de esclarecer fatos técnicos importantes, fundamentando decisões e embasando acordos entre as partes.

    A Importância dos Laudos Periciais

    Os laudos periciais são cruciais em litígios, oferecendo informações técnicas que podem influenciar o resultado de um processo. Eles ajudam advogados e juízes a compreender as circunstâncias mecânicas que levaram à ocorrência dos eventos, além de fornecerem dados que fundamentam a veracidade de alegações.

    Já os laudos extra-judiciais desempenham um papel preventivo, evitando litígios futuros ao fornecer uma avaliação clara da condição dos motores, o que é essencial em transações comerciais.

    A Revolução das Técnicas Minimamente Invasivas

    O uso de técnicas minimamente invasivas na perícia de motores trouxe um grande avanço na forma como as inspeções são realizadas. Particularmente, as câmeras endoscópicas, que permitem a visualização interna do motor por meio de inserções em aberturas existentes, são uma inovação significativa.

    Vantagens da Endoscopia em Laudos Periciais

    1. Visualização Direta e Acessível: A capacidade de visualizar o interior do motor em tempo real oferece uma análise precisa das condições internas.
    2. Redução de Tempo e Custos: A eliminação da necessidade de desmontagem completa resulta em processos mais rápidos e eficientes, beneficiando tanto mecânicos quanto proprietários.
    3. Minimização de Riscos: A abordagem não invasiva protege a integridade do motor, evitando danos que poderiam ser causados durante os procedimentos tradicionais.
    4. Documentação Visual: A gravação de imagens e vídeos permite uma documentação robusta que pode ser utilizada nos laudos, melhorando a compreensão dos problemas identificados.

    Aplicações Práticas

    Os laudos respaldados por inspeções endoscópicas têm ampla aplicação, incluindo:

    • Avaliações de Garantia: Determinar a origem de falhas e se estas estão cobertas por garantias.
    • Análises em Acidentes: Investigar a causa de falhas mecânicas que podem ter contribuído para eventos de trânsito.
    • Transações Comerciais: Oferecer um relatório detalhado sobre a condição de um motor usado, propiciando negociações transparentes.

    Conclusão

    A perícia de engenharia em motores a combustão, ao incorporar técnicas minimamente invasivas como o uso de câmeras endoscópicas, aprimora significativamente a qualidade e a precisão dos laudos periciais. Essa abordagem não apenas otimiza o tempo e os custos envolvidos no processo, mas também aumenta a confiabilidade das análises técnicas, gerando resultados que ajudam a resolver disputas de forma mais justa e fundamentada. Com a evolução tecnológica e a complexidade dos motores modernos, a perícia de engenharia se torna indispensável para garantir segurança e eficiência em diagnósticos e avaliações.